quinta-feira, 3 de maio de 2012

CAPÍTULO QUINTO: FORMATO DA PALESTRA "GERENCIANDO O STRESS"


Gerenciando o Stress


Palestra terapia anti-stress que azera as tensões que fazem abrolhar
os males físicos e psíquicos descritos na Síndrome de Burnout.

(formato)

Parte primeira (40 Slides).  
Sob a ótica “se quiser evitar episódios em que o Stress é a soleira de um longo sofrer, não seja louco, repudie trilhas perigosas”, criamos um colóquio entre o homem - o ser racional, e o chimpanzé - o irracional, durante o qual este último chama a atenção “seu primo” pelas suas contradições, isto é, ao mesmo tempo em que procura o médico para curar uma simples gripe, curte vícios cujas decorrências matam como o tabagismo, o álcool, a má alimentação, o sedentarismo etc. Sugerindo, por fim, que após ouvir Sigmund Freud, vença suas resistências inconscientes para reinventar um novo jeito de viver.

Parte segunda (70 Slides).
Historiando a evolução da medicina a partir do século XVII, abrimos um espaço para o conceito da alma e o poder da mente, espaço ratificado pelo médico francês Píerre Cabanis, entre os primeiros a afirmar que paixões fortes resultam em doenças patológicas, e por Sigmund Freud (1856 a 1939), “Freud e a Alma Humana”, até esmiuçar o stress pela ciência de:
  • Walter Cannon Bradford, 1871 a 1945.
  • Hans Selye, 1907 a 1982.
  • Herbert J. Freudenberger, 1927 a 1999.
Então, a partir da gênese do stress e da sua evolução através das gerações Baby Boomer, X e Y, após discorrer a respeito, levamos os participes a concluir que quando os episódios do dia-a-dia são aceitos, não há stress, mas que este distúrbio psíquico eclode furiosamente, conforme é minutado, quando somos forçados a coexistir com ocorrências que não aceitamos porque contrariam a visão de mundo que formatamos para nos mesmos.
A implicação é que mesmo se neste País, segundo a Anvisa, só no primeiro semestre de 2011 foram comercializados 34.6 milhões de antidepressivos (um aumento de 49.1% em relação ao mesmo período de 2010), de contínuo o stress faz novas vítimas. A Organização Mundial da Saúde, alias, ratifica isso ao afirmar que nos próximos anos o stress tornar-se-á a primeira enfermidade após o enfarte.

Parte terceira (79 Slides).
Levamos os participes a entender que o stress é causado pela miopia da nossa “visão de mundo”, a janela conceitual através da qual olhamos, analisamos e interpretamos as ocorrências do mundo. Ocorrências que em função “dos filtros” impostos pela cultura singular de cada indivíduo, para cada pessoa têm um peso dessemelhante. Destarte, para dar um exemplo, enquanto para uns a morte de alguém próximo, após causar um impasse psíquico provoca o stress, e com ele, segundo pesquisas, um risco de enfarte 21 vezes maior, para outros é um evento admissível porque faz parte da vida.
Por fim, elencamos visões de mundo hindus e estóicas que, se abraçadas, seguramente substituiriam com inúmeros benefícios em termo de saúde os antidepressivos, uma vez que somos quem somos porque emergimos de nossos pensamentos, idealizações nem sempre saudáveis porque na visão de mundo que instituímos só há espaço para episódios cujo resultado soma, nenhum para os que diminuem.

Apresentação: Power Point.
Palestrante: Giancarlo Dardi, paranormal dedicado a cura do stress.
Tempo: Ao redor de quatro horas com dois intervalos para perguntas e respostas.

CAPÍTULO QUARTO: A CAUSA DO STRESS É UMA VISÃO DE MUNDO EGOISTA



VISÃO DE MUNDO É UMA JANELA CONCEITUAL ATRAVÉS DA QUAL OLHAMOS, ANALIZAMOS E INTERPRETAMOS AS OCORRÊNCIAS DO MUNDO. NA VIDRAÇA, ENRETANTO, HÁ FILTROS, OS MOLDADOS PELA NOSSA CULTURA. ASSIM SENDO, O QUE ACONTECE ALÉM DELA É DECIFRADO DE ACORDO COM NOSSOS VALORES, CRENÇAS, PRINCÍPIOS, PREMISSAS E ENFOQUES, UM COQUETEL DE ELEMENTOS QUE FORMATAM NOSSAS DECISÕES, AÇÕES E INTERAÇÕES ALÉM DOS DEMAIS ASPECTOS QUE DETERMINAM NOSSA CONDUTA.
A CONSEQUÊNCIA É QUE MUITAS MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS DEIXAM DE SER IMPLEMENTADAS POR COLIDIREM COM MODELOS MENTAIS QUE, POR SEREM PROFUNDAMENTE ARRAIGADOS, LIMITAM A NOSSA FORMA DE PENSAR, AGIR E INTERAGIR. ESTE CONTEXTO CARACTERIZA UMA CRISE, UMA CRISE DE PERCEPÇÃO QUE POR UM LADO PODE LEVAR UM FUMANTE DE DOIS MAÇOS DE CIGARROS DIÁRIOS A TER MEDO DE MORRER E MESMO ASSIM A NÃO ABANDONAR O VÍCIO, E DO OUTRO A FUGIR DE UMA IDEIA EXCELENTE POR SER INUSITADA .

É O EFEITO DA VISÃO MECANICISTA, AQUELA QUE DESDE O SÉCULO XVII TEM SIDO UTILIZADA PARA O ENTENDIMENTO DA NATUREZA, DO HOMEM, DA SOCIEDADE E DAS ORGANIZAÇÕES. O MARCO CONCEITUAL É O RACIONALISMO CIENTÍFICO, AQUELE QUE CONCEBE QUE NADA HÁ QUE NÃO SEJA CONDUZIDO POR LEIS FÍSICAS E MATEMATICAS EXATAS, AS LEIS DE NEWTON. FORAM AS QUE LEGITIMARAM O MECANICISMO E VALIDARAM SUAS IMPLICAÇÕES: LINEARIDADE, MONOCAUSALIDADE, DETERMINISMO, REDUCIONISMO E IMEDIATISMO, EXCLINDO, ASSIM, A ALMA, O CASULO DA EMOÇÃO HUMANA.




Um exemplo da visão mecanicista é a afirmação que as maravilhas do pensar humano são frutos causais da complexidade de um cérebro que se desenvolveu de modo acidental ao longo de milhões de anos.
Deste modo, para ela, a mente não passa de um subproduto da atividade cerebral. Entretanto, não afiança que a urina é um subproduto dos rins........................
O que pasma é que ratifica que a mente age sobre o corpo físico....... Ora, não é isso mesmo que acontece o tempo todo? Sim, porque é nossa mente que diante dos episódios da vida nos leva a amar, odiar, pensar, planejar e agir no sentido de nos realizarmos como seres humanos.
E é a mente, ainda, que em correspondência aos padrões de nossa visão de mundo desencadeia os traumas psicológicos, o mecanismo que ativa o stress, a depressão e a ansiedade.
TRAUMAS PSICOLÓGICOS,
A GÊNESE DOS DISTÚRBIOS PSÍQUICO 

  


O trauma psicológico é uma lesão emocional, uma ferida que desabrolha na psique quando um episódio, por contrariar a visão de mundo, após gerar inúmeros pensamento enfermiço, suscita sentimentos de agonia, amargura, raiva etc., induzindo ao stress, o estado traumático que leva á depressão e ansiedade. 




NA ÓTICA SOMÁTICA O CÉREBRO, SOB A AÇÃO DO PENSAMENTO OU FLUIDO MENTAL, ATRAVÉS DA HIPOFISE, SEGREGA HORMÕNIOS, OS HORMÕNIOS QUE A CIÊNCIA MÉDICA AFIRMA QUE TANTO PODEM INSTIGAR MOTIVAÇÕES DE PRAZER OU DESGOSTO, DE ALEGRIA OU DOR, OTIMISMO OU DESESPERO OU AINDA ENFERMIDADES POR MEIO DO HORMONIO DO STRESS. 




 TRAUMAS PSICOLÓGICOS CAUSADOS POR EPISÓDIOS

QUE CONTRARIAM A VISÃO DE MUNDO

Journal of the American Heart Association
Pesquisadores americanos argüiram 2000 pacientes que sofreram ataques cardíacos para saber se quando o enfarte ocorreu alguém próximo havia morrido e qual era a relação de cada um com o falecido.
A pesquisa concluiu que o risco de alguém sofrer um ataque cardíaco no dia em que recebe a noticia da morte de alguém próximo é 21 vezes maior.
O psicológico, remataram, contribui para que o risco de infarto aumente porque o stress causado pela morte aumenta a freqüência cardíaca, a pressão arterial e altera o processo de coagulação do sangue. Responsabilizando-se, ainda, pela insônia e falta de apetite que, ao comprometer o sistema imunológico, pode resultar no aparecimento de outras enfermidades.

CAPÍTULO TERCEIRO: A ALMA DO SUCESSO DAS TERAPIAS QUE AZERAM OS DISTÚRBIOS FÍSICOS E PSÍQUICOS CONTIDA NA PALESTRA "GERENCIANDO O STRESS"

LOGO, 
SE O TRINÔMIO PSIQUE, ALMA E MENTE É O CERNE DO HOMEM
SÓ ELE PODE CURAS SEU STRESS

Sigmund Freud foi um dos primeiros estudiosos a perceber a plasticidade cerebral, e a tecnologia da neuroimagem não apenas lhe dá razão, mas ratifica a eficácia da psicanálise, pois a maior parte das terapias, mesmo sem medicamentos, chega a alterar as estruturas cerebrais.
Fonte: Livro “O cérebro Que Se Transforma” do psiquiatra canadense Norman Doidge.











Na primeira terapia os sintomas físicos descritos pelo Dr.Freudenberger, isto é, dor de cabeça, coluna, enxaqueca, cansaço, sudorese, falta de ar, taquicardia, pressão alta, dores musculares, insônia, ausência da libido, crises de asma, queda de cabelo, erupções cutâneas, pruridos e distúrbios gastrintestinais.
SÃO AZERADOS 



E na segunda terapia, os sintomas psíquicos descritos pelo Dr.Freudenberger, isto é, sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, crises de choro, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa auto-estima e ideia de suicídio.


TAMBÉM SÃO AZERADOS


POR QUAIS MEIOS?



PELO DESEJO DE SE CURAR. RESULTA 
DO EFEITO SUSCITADO PELA REPRODUÇÃO
DOS MESMOS PENSAMENTOS



EM VERDADE
SOMOS QUEM SOMOS PORQUE
EMERGIMOS DE NOSSOS PENSAMENTOS

CAPÍTULO SEGUNDO: A SAÚDE NÃO DÁ LUCRO, MAS O STRESS, MUITO.....




A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) PREVÉ QUE EM 2020 OS DISTÚRBIOS PSÍQUICOS, STRESS, DEPRESSÃO E ANSIEDADE, TAMBÉM CHAMADOS DOENÇA DA ALMA, OCUPARÃO A PRIMEIRA COLOCAÇÃO NO RANKING DAS DOENÇAS APÓS O INFARTO DO MIOCÁRDIO.
ENQUANTO ISSO, NO BRASIL, SÓ NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2011, FORAM COMERCIALIZADOS 34.6 MILHÕES DE ANTIDEPRESSIVOS, UM AUMENTO DE 49.1% COMPARADO AOS 23.2 MILHÕES VENDIDOS NO MESMO PERÍODO DE 2010.


ENTRETANTO OS MEDICAMENTOS 
TEM EFEITOS NOCIVOS

“Journal of the American Medical Association”

Médicos da Universidade de Massachusetts, EUA, com o escopo de averiguar se a demasia de medicamentos podia ser maléfica, analisaram o dossiê clínico de mais de 30.000 pacientes com mais de 65 anos de idade da rede publica americana. Constataram que entre eles havia mais de 1.500 com problemas adicionais de saúde ocasionados pelo consumo elevado de remédios.
·        26.6%, problemas renais.
·        21.1%, gastrintestinais.
·        15.9%, hemorragias. 
·        13.8%, distúrbios metabólicos.
·          8.6%, danos neuropsiquiátricos. 
·        14,0%, disfunções generalizadas


TROCANDO EM MIUDOS

HÁ 40 MILHÕES DE BRASILEIROS, 30% DA POPULAÇÃO, QUE:

Sofrem de dores nas pernas, pés, coluna, ombros e cabeça.
Se apoquentam porque o dia parece que só tem 14 horas.
Se irritam porque não conséguem possuir aquilo que desejam.
Se aborrecem porque o trânsito lhe faz perder tempo.
Se amarguram porque não conseguem pagar suas dívidas.
Se insurgem diante das pressões da competitividade.
Se revoltam diante dos insucessos.
Se amofinam pelo temor do desemprego.
Se angustiam diante das pressões da sociedade.
Não toleram as cobranças da esposa, dos filhos ou família.
Se insubordinam ante as requisições do trabalho.
Sofrem de insonia e auxência da líbido.
Esgotam-se a ponto de não tolerar o cachorro latir ou os canários do vizinho cantar


CAPÍTULO PRIMEIRO: PORQUE NAS EMPRESAS É INDISPENSÁVEL O GERENCIAMENTO DO STRESS DOS DEPENDENTES


PORQUE QUEM TOMA DECISÕES, SE ESTRESSADO, 
POR SOFRER DA SÍNDROME DE BURNOUT, 
NÃO POSSUI A ARGÚCIA INDISPENSÁVEL 
PARA SER VENCEDOR  
DIANTE DOS DESAFIOS DO DIA-A-DIA  

Sintomas psíquicos: sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, crises de choro, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa auto-estima e idéia de suicídio.
Sintomas físicos: dor de cabeça, coluna, enxaqueca, cansaço, sudorese, falta de ar, taquicardia, pressão alta, dores musculares, insônia, ausência da libido, crises de asma, queda de cabelo, erupções cutâneas, pruridos e distúrbios gastrintestinais.
Foi o Dr. Herbert J. Freudenberger (1927/1999), psicólogo americano de origem alemã, que descreveu os sintomas psíquicos e físicos decorrentes da Síndrome de Burnout, o desgaste gerado pelo stress.



DECORRÊNCIAS

Pesquisas oficiais indicam que no Brasil 23 milhões de pessoas (12% da população), necessitam de algum atendimento em saúde mental e pelo menos cinco milhões de brasileiros, (3% da população), sofrem com transtornos mentais graves e persistentes.

Informes da Previdência Social dão conta que os transtornos mentais e comportamentais como o stress, depressão e ansiedade são a terceira causa de afastamento do trabalho no Brasil.


De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, apesar da política de saúde mental priorizar as doenças mais graves, como esquizofrenia e transtorno bipolar, as mais comuns estão ligadas ao stress, depressão e ansiedade

 DESTE QUADRO DERIVA O CUSTO DO STRESS


Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) o stress só nos Estados Unidos custa às empresas US$ 200 bilhões por ano, enquanto na União Européia é superior a 3% do PIB.
No Brasil, que segundo os dados da International Stress Management Association (Isma) há 30% de estressados, o custo do STRESS é estimado em 3,5% do PIB nacional.

POR QUÊ?
Porque na ótica internacional o índice de produtividade das pessoas estressadas situa-se 40% abaixo daquela de seus colegas saudáveis, visto que por viverem estressados curtem o ressentimento, a mágoa e a raiva, e, isolando-se, não se relacionam ou colaboram com seus colegas. Carecendo de iniciativa, evitam situações, culpam os outros por seus erros, criam problemas, vivem em permanente conflito, revoltam-se facilmente, deixam para o dia seguinte tarefas urgentes, reclamam por qualquer coisa e, por viverem doentes e sofrerem de cansaço crônico, além de suas decisões serem inadequadas, de continuo faltam ao trabalho por estarem enfermos.